quarta-feira, 26 de março de 2014

Cine Cultura estreia cópia restaurada de “Era Uma Vez Em Tóquio”, de Ozu

Cine Cultura estreia cópia restaurada de “Era Uma Vez Em Tóquio”, de Ozu

A partir da próxima quinta-feira, 27 de março, o Cine Cultura exibe a cópia restaurada de uma clássico absoluto do cinema mundial, ‘Era Uma Vez Em Tóquio’, do cineasta japonês Yasujiro Ozu. A programação da semana traz ainda o longa pernambucano ‘Eles Voltam’, que continua em cartaz na sala até o dia 02 de abril.
Era Uma Vez em Tóquio
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Realizado em 1953, o filme é considerado a principal obra de Ozu e costuma aparecer em listas dos melhores filmes de todos os tempos. Na trama, um casal de idosos que mora em uma pequena vila no interior decide visitar seus filhos, já adultos, que moram em Tóquio. Ao chegar, o casal nota que os filhos estão muito ocupados com suas rotinas e tratam a visita dos pais como obrigação. Os idosos são, então, acolhidos por Noriko, nora do casal, cujo marido faleceu durante a Segunda Guerra. O filme entra em cartaz com sessões às 21h de segunda a sexta-feira e às 19h aos sábados e domingos.
Eles Voltam
Eles Voltam - cartazVencedor do Festival de Brasília em 2012, o filme de Marcelo Lordello narra a história de Cris (Maria Luíza Tavares) e Peu (Georgio Kokkosi), seu irmão mais velho, que são deixados à beira de uma estrada pelos próprios pais. Os irmãos foram castigados por brigar constantemente durante uma viagem à praia. Após algumas horas, percebendo que os pais não retornaram, Peu parte em busca de um posto de gasolina. Cris permanece no local por um dia inteiro e, sem notícias dos pais ou do irmão, decide percorrer ela mesma o caminho de volta para casa. ‘Eles Voltam’ segue sendo exibido às 19h (segunda a sexta) e 17h (sábado e domingo).
Programação | de 27 de março a 02 de abril
- ELES VOLTAM | 19h (segunda a sexta); 17h (sábado e domingo)
- ERA UMA VEZ EM TÓQUIO | 21h (segunda a sexta); 19h (sábado e domingo)
Ingressos:
R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia).
Cine Cultura – Sala Eduardo Benfica
Centro Cultural Marieta Telles Machado, Praça Cívica, nº 2, Goiânia – GO.
Tel.: (62) 3201 – 4670

terça-feira, 25 de março de 2014

IV Coloquio Universitario de Análisis Cinematográfico, de la política a lo político

Estimados colegas, con este correo adjuntamos la convocatoria del IV Coloquio Universitario de Análisis Cinematográfico, de la política a lo político. Tendrá lugar del 24 al 26 de septiembre del 2014 en la Ciudad Universitaria de México. 

Esperamos les resulte interesante y nos resultará muy satisfactorio contar con su participación, ya que el diálogo entre investigadores es el principal objetivo de este encuentro. También les pedimos atentamente que nos ayuden a difundir la convocatoria. Estamos a sus órdenes para cualquier aclaración.

Saludos cordiales
Seminario Universitario de Análisis Cinematográfico

Hollywood na Guerra Quente: Lucas Mendes De Nova York para a BBC Brasil

Lucas Mendes: Hollywood na Guerra Quente

Atualizado em  20 de março, 2014 - 09:33 (Brasília) 12:33 GMT
Antes da Segunda Guerra, Holywood namorou nazistas, comunistas e fascistas. O mercado alemão era forte e o time da propaganda liderado por Joseph Goebbels conseguia editar ou barrar produções antinazistas.
Muitos editores e roteiristas não escondiam suas simpatias pelo comunismo russo, que parecia próspero e resistente à depressão que devastava a Europa e os Estados Unidos na década de 30.
As relações entre Hollywood e os militares americanos eram frias e desconfiadas, mas mudaram da noite para o dia com o bombardeio de Pearl Harbour, em 1941.
O novo livro de Mark Harris chega às livrarias no começo de uma possível nova Guerra Fria, que coloca o capitalismo ocidental contra o putinismo russo, mas o foco do livro está nos diretores de Hollywood que se alistaram para documentar a Segunda Guerra. Five Who Came Back : A Story of Hollywood And The Second World War ("Cinco que Voltaram: Uma História de Hollywood e a Segunda Guerra Mundial") é o título, e os protagonistas são John Ford, George Stevens, John Huston, William Wyler e Frank Capra, cinco dos mais bem sucedidos diretores de Hollywood da época.
Soviéticos e nazistas sabiam usar filme para promover seus regimes. Os americanos achavam a fórmula agressiva e sem credibilidade. Quando a guerra começou, o Departamento do Tesouro americano apreendeu centenas de filmes de propaganda que eram exibidos nas comunidades alemãs de Nova York e outros Estados.
Conta Mark Harris: "Capra, convocado pelos militares, veio a Nova York assistir a um dos mais famosos destes filmes, Triumph of the Will(Triunfo da Vontade), da genial documentarista alemã Leni Riefenstahl, no Musem of Modern Art (o Moma)".
"Capra saiu estarrecido: 'Nós vamos perder esta guerra'". Ele nunca tinha visto propaganda política com aquela dimensão e eficiência.
A verba que os militares deram para Capra era curta. US$ 450 mil para fazer 50 filmes. Sem dinheiro, ele decidiu usar os filmes de propaganda nazista contra o nazismo. Com a série "Porque Lutamos", cujo primeiro filme, Prelúdio da Guerra, ganhou Oscar de melhor documentário em 1942, "Capra mostrou os perigos da ambição, poder e domínio de Hitler".
Harris conta que muita gente até hoje acha que Capra simpatizava com a esquerda, mas era um republicano da ala conservadora, que tinha orgulho de dizer que nunca votou em Roosevelt em nenhuma das quatro eleições e só não dirigiu um filme sobre a vida de Mussolini porque o chefe do estúdio da Columbia percebeu a idiotice do projeto. Capra e Mussolini se admiravam.
Sem receber nenhuma instrução de militares, a série que ele concebeu e dirigiu se tornou o instrumento de educação/propaganda de todos os soldados que entravam no Exército americano. Mas, diferente da propaganda nazista, foi Capra, e não o governo, quem explicou aos americanos porque era preciso lutar na guerra.
Do grupo dos cinco diretores, além de Capra, John Ford se alinhava com a direita; George Stevens, John Huston e William Wyler tinham visões esquerdistas.
Depois da guerra, os cinco não tiveram outros projetos juntos, mas se uniram e derrubaram o projeto do produtor Cecil B. DeMille quando este tentou exigir um juramento anticomunista dos membros dos sindicatos dos diretores.
William Wyler, imigrante judeu da Alsácia, concentrou o foco dele na Força Aérea. Seu extraordinário documentário sobre o avião "The Memphis Belle" mostrou pela primeira vez as imagens de uma tripulação bombardeando a Alemanha e sendo atacada pelos jatos alemães.
Em outro ataque, na Itália, Wyler quase ficou surdo. Quando desceu do avião, não ouvia nada. Foi imediatamente despachado de volta, certo de que a carreira militar e de diretor estavam terminadas. Recuperou parte da audição num ouvido, o suficiente para ouvir atores por alto falantes ao lado da cadeira.
Um dos seus maiores filmes, Os Melhores Anos das Nossa Vidas, é sobre a dificuldade de um veterano de se reajustar à rotina quando volta da guerra. Depois fez Ben-HurChaga de FogoRosa da Esperança,Garota Genial, dezenas de outros, mas continuou recebendo um cheque do governo pela surdez em combate.
Antes da guerra, George Stevens, fez Ritmo Louco com Fred Astaire e Ginger Rogers, e A Primeira Dama, com Katherine Hepburn, entre outros. Depois da guerra fez Assim Caminha a Humanidade, com James Dean, Um Lugar ao SolShaneO Diário de Anne Frank.
Durante a guerra, fez as imagens do campo de concentração de Dachau. Ficou anos traumatizado sem, falar sobre o assunto. Seu filme ajudou a condenar nazistas nos julgamentos de Nuremberg.
John Ford já tinha feito No Tempo das DiligênciasAs Vinhas da Ira eComo era Verde meu Vale, antes de dirigir o primeiro filme americano que documentou um combate na Segunda Guerra. Estava no Havaí, filmando a reconstrução depois do ataque de Pearl Harbour, quando foi despachado para filmar a batalha de Midway. Sem o privilégio de comandar "Ação!", filmou os aviões japoneses passando por cima dele para bombardear uma ilha próxima, mas "uma bomba", conta Harris, "caiu tão perto que o filme saiu da câmera".
"Um defeito que seria cortado num filme normal, mas Ford deixou o preto na tela e transmitiu o realismo da batalha. A guerra ia mal para os americanos e a vitória de Midway, apesar das perdas, trouxe esperanças".
Harris: "John Huston contribuiu com a batalha de San Pietro. Ele chegou atrasado e o Exército reconstruiu a batalha seis semanas depois. O truque de Huston foi tremer as câmeras nos bombardeios. Cinema verité falso e bem sucedido".
Era imprevisível planejar como cobrir batalhas como a de Midway, mas a invasão da Normandia, o D-Day, dia decisivo, estava nos planos. George Stevens, com o Exército, e John Ford, com a marinha, tinham centenas de câmeras fixas e cinegrafistas nos barcos anfíbios. Ninguém morreu, mas grande parte dos filmes foi destruída e a maior parte era tão brutal, que nunca foi vista nos cinemas, como era a intenção do projeto. As imagens mais próximas do documentário estão nos 25 minutos iniciais de Saving Private Ryan, de Steven Spielberg.
Os americanos continuam avessos a propaganda no cinema e na televisão, mas na maioria das histórias de guerra e ação, quantos são antiamericanos?

quarta-feira, 19 de março de 2014

O Fórum de Direito & Cultura está aceitando submissões de filmes para 2014




Fórum de Direito & Cultura está aceitando submissões de filmes para o nosso 2014 Chttp://www.forumonlawcultureandsociety.org/film_festival/2013-forum-film-festival/oncurso Internacional de Shorts em um tema legal ou justiça!
Se você pudesse fazer circular esta informação para seus alunos ou colegas interessados, seria muito apreciada!
"Tema Legal" pode ser interpretada de modo amplo. Participantes são livres para escolher qualquer assunto em que a relação entre o direito, a justiça ea sociedade pode ser formado em uma história visual único., Por exemplo, filmes poderia ser sobre direitos que foram negados, danos que passaram sem solução, os efeitos colaterais de decisões do tribunal, regras governamentais e estatutos, ou uma tentativa de dar uma nova olhada no que a "justiça" realmente significa.
Qualquer gênero (animação, comédia, documentário, drama, musical, sci-fi, etc) é permitido. Os filmes devem correr 20 minutos ou menos, não há nenhuma exigência mínima de tempo de execução.
Calções finalistas serão exibidos no FOLCS noite de premiação durante o Ninth Annual Forum Film Festival, em Nova York, em outubro de 2014. A cada ano o Festival de Cinema apresenta renomados cineastas, atores, escritores, jornalistas, intelectuais públicos e membros da profissão jurídica. O Festival de Cinema também atrai multidões transbordantes e diversificadas de entusiastas do cinema, que oferece uma grande plataforma para mostrar o seu trabalho premiado! A noite será aberta com um tapete vermelho para os nossos cineastas presentes e incluirá uma cerimônia de premiação e recepção. Além disso, o público tem a oportunidade de votar em que curto receberá o Prêmio do Público Favorita! Fórum convidados passado incluíram diretores aclamados Oliver Stone e Robert Benton, Supremo Tribunal de Justiça Sonia Sotomayor, a atriz Susan Sarandon, roteiristas Henry Bean and Larry A. Gross, e os atores John Turturro, David Strathairn, Alec Baldwin, e Richard Dreyfuss, e autor e ganhador do Prêmio Nobel da Paz Elie Wiesel.
Destaques da nossa noite de premiação 2012 pode ser visto aqui .
Prêmios: Melhor Curta, Melhor Roteiro, Melhor Mulher cineasta, jovem cineasta, & Audiência favoritos.
Prazos:
Antecipado: 30 de maio de 2014
Regular: 30 de junho de 2014
Tardio: 01 de agosto de 2014

Dúvidas? Contacte erin.bundra @ folcs.org



http://www.forumonlawcultureandsociety.org/film_festival/2013-forum-film-festival/